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ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2025
OS CANDIDATOS JÁ ANUNCIADOS
As eleições para as autarquias terão lugar de acordo com a lei eleitoral, entre 22 de setembro e 14 de outubro do ano em que terminam os mandatos sendo a data da eleição definida por decreto do Governo e deve ser anunciada pelo menos 80 dias antes do dia da votação, que deve ser num domingo ou feriado nacional.
Não obstante ainda faltarem cerca de 4 meses há já partidos que tornaram públicos os nomes dos cabeças de lista das respectivas candidaturas para as Câmaras Municipais.
No que aos moradores da Urbanização interessa são, que se conheça, os cabeças de Lista para a Câmara Municipal de Sintra já confirmados:
Partido Socialista (PS): Ana Mendes Godinho
Partido Social Democrata (PSD): Marco Almeida
Chega: Rita Matias
CDU / PCP-Verdes: Pedro Ventura
É importante notar que estas são as candidaturas já anunciadas e confirmadas até à data. Outros partidos e movimentos independentes poderão ainda apresentar os seus candidatos.
QUEM SÃO ESTES CANDIDATOS?
Ana Mendes Godinho (Partido Socialista - PS):
Formação: Licenciada em Direito, com pós-graduação em Direito do Trabalho e Legística e Ciência da Legislação.
Percurso Político: É uma jurista e funcionária pública com vasta experiência política. Foi Secretária de Estado do Turismo (2015-2019) e Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (2019-2024) em governos de António Costa. Atualmente, é deputada na Assembleia da República. A sua candidatura a Sintra foi anunciada em janeiro de 2025.
Marco Almeida (Partido Social Democrata - PSD):
Formação: Professor.
Percurso Político: Tem um percurso político consolidado no município de Sintra, onde foi Vice-Presidente da Câmara Municipal entre 2001 e 2013. Filiou-se novamente no PSD em 2018, após um período como independente, e já havia sido candidato à Câmara de Sintra em eleições anteriores. Desde abril de 2023, é Presidente da Delegação de Sintra da Cruz Vermelha Portuguesa.
Rita Matias (Chega):
Formação: Licenciada em Ciência Política e a concluir mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais.
Percurso Político: Iniciou a sua atividade política na Juventude Popular do CDS-PP, antes de se tornar militante do Chega. É deputada à Assembleia da República desde 2022, eleita pelo círculo de Lisboa, e ocupa os cargos de vice-presidente do grupo parlamentar do Chega, adjunta da direção nacional do partido e coordenadora da Juventude Chega. Foi candidata à Câmara Municipal de Alcochete nas autárquicas de 2021.
Pedro Ventura (CDU / PCP-Verdes):
Formação: Licenciado em História na variante de Arqueologia, e mestre em História do Século XX pela Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Percurso político: Militante do Partido Comunista Português (PCP) e membro da Comissão Concelhia de Sintra do PCP. É vereador na Câmara Municipal de Sintra, com pelouros relacionados com os gabinetes de Intervenção das Cidades e de Ambiente e Sustentabilidade Ambiental. Foi Presidente da Assembleia Municipal de Sintra entre 2013 e 2017 e tem desempenhado funções como administrador de várias entidades municipais, como a Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES), a Fundação CulturSintra e os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Sintra (SMAS Sintra).
SÓ CÁ FALTAVA A POLÍTICA!
Quando se protesta ou, simplesmente se diz, por exemplo, que faltam bancos de jardim na Urbanização ou que a limpeza do espaço público é deficiente ou que os buracos na via pública não são tapados ou que precisamos de mais segurança, estamos, quer-se acredite ou não, a fazer política. É subjacente ao que dizemos que a distribuição dos dinheiros públicos não está a ser devidamente cuidada, porquanto não é canalizada para a resolução de situações que entendemos que melhor servem a comunidade. MELHOR DIZENDO: Se a vereação camarária entender que os dinheiros são melhores aplicados noutras situações, não vão haver bancos de jardim ou limpeza e os buracos lá continuarão sem serem tapados e a segurança fica para outra oportunidade. Isto são decisões políticas!
“Podemos, com alguma segurança, afirmar que a política é o conjunto de atividades e decisões que visam governar uma sociedade. Isso inclui a forma como o poder é distribuído e exercido, a criação de leis e normas, a gestão de recursos públicos e a busca por soluções para os problemas coletivos. Em termos mais amplos, a política é o processo pelo qual grupos de pessoas tomam decisões. É sobre como as diferenças de opinião são conciliadas e como as pessoas cooperam para atingir objetivos comuns.”
Assim, não há política sem ideologia. As ideologias políticas são conjuntos de princípios e valores que orientam a visão do mundo que um grupo tem sobre a sociedade, a economia e a forma como o Estado deve funcionar. Essas visões impactam profundamente as políticas fiscais e a alocação do orçamento público.
São os Orçamentos que refletem as prioridades políticas de uma vereação camarária para um determinado período. É nele, no orçamento, que se define como as receitas serão arrecadadas e, mais importante, como serão distribuídas pelas diferentes áreas de despesa. A forma como os dinheiros públicos são usados é uma manifestação concreta da visão política que prevalece em um dado momento e lugar. É através do orçamento que as promessas e prioridades de uma determinada corrente política se traduzem em ações e investimentos na sociedade.
É por tudo isto (e não só) que o nosso voto é importante na escolha, não apenas das pessoas, mas da política (ou das políticas) que as pessoas em quem votamos preconizam e se propõem aplicar.
VOTAR É UMA RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL E COLECTIVA
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