![]() |
Imagem criada pela IA Gemini |
VAMOS BRINCAR
NO DIA 11 DE JUNHO
No
âmbito das comemorações do Dia Internacional do Brincar, o Centro
Lúdico de
Rio de Mouro
promove
uma sessão “MovimenArte”. Com
recurso à prática de Yoga e manuseamento de instrumentos musicais,
esta
sessão potencia
nos participantes, competências cognitivas, fornecendo estímulos
sensoriais resultando em criações artísticas e
destina-se gratuitamente a crianças entre os 4 e 5 anos.
DIA INTERNACIONAL DO BRINCAR
Esta data visa promover e celebrar o direito e a importância do brincar para o desenvolvimento de crianças e pessoas de todas as idades e é um alerta de que brincar não é apenas diversão, mas uma atividade fundamental para o bem-estar físico, mental, social e emocional.
Através do brincar, as crianças:
Desenvolvem habilidades cognitivas (resolução de problemas, criatividade, imaginação).
Melhoram a coordenação motora.
Aprendem a interagir socialmente, negociar e colaborar.
Expressam emoções e lidam com situações do dia a dia.
Exploram o mundo ao seu redor de forma lúdica.
COMO NASCEU ESTA DATA
Tradicionalmente, o Dia Internacional do Brincar era celebrado em 28 de maio. Esta data foi estabelecida em 1999 pela International Toy Library Association (ITLA), durante a 8ª Conferência Internacional de Ludotecas em Tóquio, sendo reconhecida no calendário da UNICEF. O dia 28 de maio foi escolhido por ser o aniversário da ITLA.
No entanto, houve uma mudança recente e significativa: em 25 de março de 2024, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou o dia 11 de junho como o novo Dia Internacional do Brincar.
ERROS DOS PAIS POR MUITO AMAR OS FILHOS
Os pais que levam os respectivos filhos da aula de inglês para a aula de música, da aula de música para o treino de karaté, do treino de Karaté para a aula de matemática, da aula de matemática para o museu, num azáfama diário estão, inconscientemente, a privar as suas crianças de brincar o que pode ter consequências sérias e duradouras para o desenvolvimento, afectando áreas cruciais do crescimento. O brincar não é um luxo, mas uma necessidade fundamental e um direito da criança (conforme a Declaração dos Direitos da Criança da ONU) que pode provocar:
Atrasos no Desenvolvimento Cognitivo:
Falta de criatividade e imaginação: O brincar livre estimula a criação de cenários, histórias e soluções. Sem isso, a criança pode ter dificuldade em desenvolver o pensamento original e abstrato.
Dificuldades de aprendizagem: O brincar é a principal forma de experimentação e aprendizado na infância. A privação pode levar a dificuldades em áreas como raciocínio lógico, resolução de problemas, memória e atenção, afetando o desempenho escolar.
Prejuízo na linguagem: Interações durante o brincar, como o faz de conta, são importantes para o desenvolvimento da linguagem e comunicação.
Problemas no Desenvolvimento Socioemocional:
Amadurecimento precoce: Crianças que não brincam podem ser forçadas a assumir responsabilidades de adultos, perdendo a fase da infância e os benefícios emocionais e cognitivos que ela proporciona.
Dificuldade em lidar com emoções: O brincar ajuda a criança a expressar sentimentos, lidar com a frustração (perder um jogo, por exemplo), e desenvolver a resiliência. A ausência dessas experiências pode gerar instabilidade emocional.
Timidez e insegurança: A interação com outras crianças durante a brincadeira ensina habilidades sociais como partilha, cooperação e negociação. A falta dessas oportunidades pode levar à timidez, isolamento social e baixa autoestima.
Dependência dos pais: Sem a oportunidade de explorar e aprender de forma autônoma através do brincar, a criança pode desenvolver uma maior dependência dos adultos.
Aumento do estresse, ansiedade e depressão: A brincadeira é uma válvula de escape natural para o estresse infantil. A privação pode levar a um aumento de sintomas de ansiedade, irritabilidade e, em casos mais graves, depressão.
Prejuízos no Desenvolvimento Físico:
Problemas motores: Brincadeiras ativas (correr, pular, escalar) são cruciais para o desenvolvimento da coordenação motora grossa e fina, equilíbrio e agilidade. A falta de brincadeiras pode atrasar essas habilidades.
Riscos à saúde física: A inatividade física associada à privação do brincar aumenta o risco de obesidade infantil e problemas de saúde relacionados, como doenças cardiovasculares e diabetes.
Impacto na Autonomia e Resolução de Conflitos:
Falta de autorregulação: O brincar livremente permite que a criança explore seus limites e desenvolva a capacidade de se autorregular.
Dificuldade na resolução de problemas: Durante as brincadeiras, as crianças frequentemente precisam negociar regras, resolver desentendimentos e encontrar soluções para problemas. A ausência dessas experiências pode prejudicar essa habilidade crucial para a vida adulta.
O PAPEL DOS ADULTOS
Os adultos têm um papel crucial em incentivar e apoiar o brincar das crianças, proporcionando um ambiente seguro e rico em oportunidades. Para isso devem e podem:
Disponibilizar tempo e espaço: Garantir que as crianças tenham tempo e locais adequados para brincar, tanto sozinhas quanto com outras crianças.
Participar das brincadeiras: A presença e a interação dos pais ou cuidadores nas brincadeiras fortalecem os laços afetivos e enriquecem as experiências da criança.
Oferecer materiais diversos: Não são necessários brinquedos caros. Objetos do dia a dia, materiais naturais e até mesmo a imaginação são suficientes para estimular a brincadeira.
BENEFÍCIOS DE BRINCAR
Crianças que brincaram cresceram saudáveis e felizes e tiveram mais possibilidades de se tornar adultos autónomos e felizes, porquanto lhes foi proporcionado:
Desenvolvimento Cognitivo: Através do brincar, as crianças exploram o mundo ao seu redor, resolvem problemas, desenvolvem o raciocínio, a memória, a linguagem e a atenção. Brincadeiras de faz-de-conta, por exemplo, estimulam o pensamento abstrato e a criatividade.
Habilidades Sociais e Emocionais: Brincar com outras crianças ensina a partilhar, a negociar, a cooperar, a respeitar regras e a lidar com a frustração. Ajuda as crianças a expressar seus sentimentos, a desenvolver a empatia e a construir um senso de autoconfiança e autoestima.
Desenvolvimento Físico: Brincadeiras que envolvem correr, pular, escalar e outras atividades físicas contribuem para o desenvolvimento da coordenação motora, agilidade, força e bem-estar físico geral.
Criatividade e Imaginação: O brincar livre, sem estruturas rígidas, permite que as crianças usem a imaginação para criar cenários, personagens e soluções, estimulando a criatividade e a capacidade de inovar.
Autoconhecimento e Independência: Ao brincar, as crianças experimentam diferentes papéis e situações, o que as ajuda a conhecer melhor seus próprios limites e potencialidades. Elas desenvolvem a capacidade de tomar decisões e se tornarem mais independentes.
Redução do Stresse: O brincar é uma forma natural de as crianças extravasarem energias, aliviarem o Stresse e a ansiedade, contribuindo para o seu bem-estar mental e emocional.
FONTES: J.F. de Rio de Mouro, Wikipédia, IA do Gemini e “Experiência e Bom-Senso”